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SANTO ÂNGELO
12 de junho de 2025
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Saúde

Vinte dias de UTI, de medo e incertezas, mas com força para superar a Covid

  • março 16, 2025
  • 2 min read
Vinte dias de UTI, de medo e incertezas, mas com força para superar a Covid

Na terça-feira (11), completaram-se cinco anos do início da pandemia de Covid-19. O servidor da Prefeitura de Santo Ângelo, Luis Maurício dos Santos foi um dos tantos que sofreram com a doença. No caso dele, foram 20 dias de UTI, sendo 11 deles entubado e uma recuperação lenta, embasada na resiliência e força da família e amigos.

Luis Maurício testou positivo na última semana de julho de 2022. A sensação era de medo e desconfiança. Por conta da idade, ele ainda não tinha recebido nenhuma dose da vacina.

Um dia antes de terminar o prazo de quarentena e isolamento, se sentiu ainda mais fraco, com amolecimento do corpo e dor muito forte no peito. “Parecia que alguém tinha dado uma pancada naquele lugar, Uma sensação que ia cair”.

Com grande força, foi até a UPA, onde demorou para sair do carro, pois era um dia de muito frio e a falta de ar aumentava. “Fui atendido muito bem e rápido pelos profissionais, onde fizeram os exames e logo me encaminharam para o Hospital Santo Ângelo, onde fiz mais procedimentos e fiquei internado. Fosse uma outra época de pico talvez não teria a sorte, mas logo me informaram que iria pra UTI, pois precisava de tratamento mais elaborado, pois eu só piorava”.

Foram mais de 20 dias na UTI, sendo que em 11 permaneceu entubado e não havendo melhora, com 80% dos pulmões comprometidos. “Depois, graças a Deus melhorei, após um tratamento muito bem conduzido pela equipe da UTI Covid do hospital. Fiz fisioterapia dentro da UTI. Esses profissionais de saúde são verdadeiros heróis”.

AGRADECIMENTOS
Luís deixou o hospital com 16 quilos a menos, tendo perdido bastante cabelo, unhas e dentes enfraquecidos, mas recuperou-se, com fisioterapia, que fez por um ano, e mudança de alguns hábitos. “Era uma pessoa saudável. Não tinha nada que pudesse ser considerada uma pessoa de risco”.

Voltou a jogar futebol, faz academia e agradece a Deus pelo que considera uma oportunidade recebida. “Sou um verdadeiro milagre”, define, agradecendo a esposa Karise, “que sempre esteve ali correndo e acreditando que tudo iria melhorar. Agradeço também a família e todas as pessoas que em algum momento tiraram um minuto do seu tempo pra desejar a minha melhora”.

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Rafael Ferreira

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