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SANTO ÂNGELO
18 de junho de 2025
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Opinião

Loureiro apoia securitização aos produtores e destaca pujança das agroindústrias familiares

  • março 14, 2025
  • 5 min read

Ao participar de uma das maiores feiras do agro brasileiro nesta semana, o deputado estadual Eduardo Loureiro voltou a defender novos programas de securitização aos produtores rurais diante do grave endividamento no setor que é a base da economia gaúcha. “São quatros anos sucessivos de estiagens, agravados por uma enchente histórica”, destacou o parlamentar durante a Expodireto Cotrijal.

Na feira, o deputado prestigiou fazendo compras nas agroindústrias no Pavilhão da Agricultura Familiar e falou durante evento da Emater, lembrando que quando foi prefeito de Santo Ângelo, deu impulso para empreendedores criarem novas empresas ou expandirem as agroindústrias já existentes, sempre com apoio técnico da Emater.

 

Cinco anos da Covid: 347 pessoas morreram em Santo Ângelo

Já se passaram cinco anos da eclosão dos primeiros casos de Covid-19 no Brasil e o primeiro caso de Santo Ângelo foi confirmado no dia 30 de abril de 2020.

Um caminhoneiro de 39 anos retornou de São Paulo trazendo o primeiro vírus da pandemia. A partir daí, ainda que de forma lenta no início, a pandemia se alastrou e ao final a Secretaria de Saúde do Estado confirmou 347 mortes em Santo Ângelo.

Morreram pessoas de todas as classes, algumas mais conhecidas do que as outras, mas a devastação foi geral. Em Santo Ângelo, o então secretário de Saúde, Dr. Luís Carlos Cavalheiro, apesar das escassas informações, foi o principal balizador das atividades diárias da população para se proteger.

Cavalheiro tinha uma participação diária, às 8h15min, no Rádio Visão da Rádio Santo Ângelo, através da qual as pessoas recebiam as recomendações mais adequadas para se proteger.

Um guerreiro, que mais tarde, foi também vítima do Coronavírus. Segundo Cavalheiro, só não morreram mais pessoas graças a abnegação diuturna dos médicos, enfermeiros e enfermeiras, que também cumpriam seu papel sob um processo de muito medo, pelo desconhecimento a respeito dos efeitos causados pelo vírus no organismo humano. Era quase como trabalhar no escuro.

O ex-secretário também enalteceu a abertura da UPA pelo prefeito Jacques Barbosa alguns meses antes. E se não fosse a UPA, o caos e o colapso da saúde seriam inevitáveis.

 

Nove mil canecas térmicas para magistrados e servidores do Judiciário

Depois da polêmica compra de carros de luxo há dois anos, agora o Tribunal de Justiça do Estado abriu uma licitação para a compra de 9,5 mil canecas térmicas de inox para distribuir aos magistrados e  servidores.

E não é qualquer caneca, não. O Tribunal foi criterioso e seletivo, determinando que a caneca seja branca, em formato de cuia, tenha alça resistente,tampa acrílica, bocal e trava de segurança.

Me intriga essa trava de segurança. Qual seria a sua finalidade?          A justificativa do Tribunal é “bem” interessante. É para promover maior engajamento, colaboração, respeito e pertencimento à instituição, sentimentos “essenciais” para a produtividade e trabalho em equipe.

O custo das 9,5 mil canecas, com trava de segurança, é de “módicos” R$ 576 mil.

 

Novo brasão deve ser aprovado na Câmara

Um projeto enviado pelo prefeito Nívio Braz para a Câmara de Vereadores, suscitou um bom debate nesta semana sobre a hipótese de criar um novo brasão para Santo Ângelo.

O Brasão de um município é criado a partir de sua raízes e eventos, que se tornaram símbolos da época de fundação. Mesmo que Santo Ângelo tenha sido fundado bem antes, o Brasão atual foi criado em 1965 na gestão do prefeito Siegfried Ritter.

O prefeito sustenta que o Executivo fez pesquisas em vários municípios, que também estão atualizando os seus símbolos dentro da realidade atual.

Contestado pelo historiador Paulo Leal, que inclusive pediu audiência com o prefeito para pedir o seu recuo, o projeto está mantido, não será retirado e tudo indica que tem o número suficiente de vereadores para ser aprovado.

Caso não seja aprovado, o prefeito vai adotar o brasão que está na Câmara como marca da sua administração.

O novo brasão faz alusão à Fenamilho e Cruz Missioneira, que não existiam na época da criação em 1965.

 

Inverteu o câmbio e agora são os argentinos invadindo o Brasil

O presidente Javier Milei, da Argentina, conseguiu a façanha econômica de inverter o valor do peso argentino em relação ao real brasileiro.

Com a dolarização da economia argentina, aumentaram os preços por lá em patamares insuportáveis para os castelhanos.            Os hotéis, que nos fins de semana estavam lotados por causa dos cassinos, agora estão vazios e sob ameaça de fechamento.

Os preços da comida estão proibitivos para quem não tem alto poder aquisitivo. Num restaurante, uma prosaica sobrecoxa de galinha e um mini salsichão de frango custam R$ 45,00.

É quase proibido dormir nos hotéis. Um pernoite em hotel de luxo de Oberá, que custava R$ 150,00 antes da  era Milei, agora pulou para 500,00.

A solução é gastar os reais por aqui na província.

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Luiz Roque Kern

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