Denúncia de assédio contra jogadoras no Brasileirão feminino é arquivada

A justiça do Rio Grande do Sul arquivou na última sexta-feira (4) a investigação de suposta importunação sexual e assédio relatados por jogadoras do América-MG após partida contra o Juventude, na estreia do Campeonato Brasileiro Feminino.

Quatro jogadoras do time mineiro denunciaram um membro da equipe de arbitragem do confronto por assédio sexual, posteriormente identificado como o assistente Claiton Timm. O boletim foi registrado na  8ª Delegacia de Bento Gonçalves após a partida.

O inquérito policial enviado ao Ministério Público do Estrado não constatou indícios do crime no caso. A investigação cita que a “própria árbitra do jogo não identificou nenhum comportamento ofensivo por parte do bandeirinha” e que os “diálogos mantidos entre os árbitros abrangiam temas de interesse do jogo, nada se referindo às atletas que podem ter ouvido apenas expressões ou palavras de forma isolada, gerando uma interpretação diversa”.

Após reunir documentos, áudios e ouvir depoimentos das jogadoras e equipes de arbitragem, foi afastada a possibilidade de indiciamento do assistente, conforme o delegado da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Bento Gonçalves, Clóvis Souza. O pedido de arquivamento foi feito pelo MP  e o assistente acusado, Claiton Timm, não foi indiciado pela polícia.

O assistente segue afastado das atividades esportivas, conforme decisão da Comissão de Arbitragem da CBF, divulgada após a partida.

Fonte: g1, ge