
A audiência no Ministério da Fazenda, realizada por uma comitiva gaúcha na última terça-feira (15), em Brasília, tentando uma sensibilização e o anúncio de medidas que possam ajudar os produtores do Rio Grande do Sul a superarem o momento de extrema dificuldade que passam, ocasionado pelas constantes frustrações de safra, não teve muitos avanços, segundo informou o presidente da Coopatrigo, Paulo Pires, que esteve presente no encontro também representando a FecoAgro.
A frustração da comitiva gaúcha já começou com a não presença do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que momentos antes informou que não poderia participar em virtude de outros compromissos, nomeando o secretário de Política Econômica, Guilherme Melo, para conversar com os representantes do Rio Grande do Sul que tinha além de Paulo Pires, os senadores Luis Carlos Heinze e Hamilton Mourão; o deputado federal Heitor Schuch; o presidente da Farsul, Gedeão Pereira; o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva; o presidente da Aprosoja, Ireneu Orth; o derente de Relações Institucionais da Ocergs, Tarcisio Minetto e o presidente da Cotrijal Nei Mânica.
Os encaminhamentos da audiência é de que, na semana que vem, deverá ocorrer um novo encontro com a presença de representantes das instituições financeiras para uma tentativa de avançar com uma extensão no prazo para o pagamento das dívidas e que se tenha linhas de crédito diferenciados para os produtores do Rio Grande do Sul conseguirem fazer uma boa lavoura de inverno para terem perspectiva de renda em 2025.
Paulo Pires registrou que mesmo com a esperança de que medidas sejam anunciadas, todo o grupo retornou preocupado de Brasília, ficando evidenciado que o Rio Grande do Sul não tem a atenção que necessita do Governo Federal.
Fonte: Assessoria de Comunicação e Marketing da Coopatrigo