Setembro terá dias mais quentes e risco de chuva forte
O mês de setembro inicia nesta segunda-feira (1º) com previsão de chuva acima da normalidade para o período no Rio Grande do Sul. Conforme os modelos climáticos, volumes expressivos devem ser registrados já na primeira semana, especialmente na metade Centro-Sul do Estado.
Com a proximidade da primavera, que começa às 15h19min do dia 22, a tendência também é de aumento gradual das temperaturas, embora o calor ainda apareça de forma intercalada com dias mais frios. Esse contraste térmico, aliado à atuação de diferentes sistemas meteorológicos, eleva a probabilidade de temporais.
Chuva acumulada
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o acumulado de chuva em setembro deve ficar acima da média histórica, sobretudo na faixa entre o Noroeste e o Nordeste do Estado, que inclui municípios como Guaporé, Soledade e Lajeado. Nessa região, a média varia entre 140mm e 180mm, podendo chegar a 220mm. Para este ano, a estimativa é de um acréscimo de 50mm a 75mm.
A primeira quinzena concentra a maior parte da precipitação, com destaque já para os primeiros dias do mês, explica o meteorologista Fábio Rocha, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). O cenário será intensificado pelo contraste térmico gerado pela passagem de frentes frias e pelo aumento do fluxo de calor vindo do interior do país.
De acordo com o meteorologista Flávio Varone, coordenador do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS), neste primeiro período a chuva será mais significativa na metade Sul. Posteriormente, a precipitação ganha força na faixa Norte.
Temperatura
A Climatempo prevê que, entre a segunda e a terceira semana do mês, os termômetros superem os 30 °C em diferentes regiões. Contudo, no final de setembro, o retorno das chuvas deve vir acompanhado da entrada de uma massa de ar polar moderada a forte, o que pode provocar queda acentuada da temperatura.
No balanço geral, a tendência é que setembro termine com os índices de temperatura dentro da normalidade, ainda que ligeiramente mais altos no Noroeste, Nordeste e na Região Metropolitana, ressalta Varone.
