O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) aparece em segundo lugar em todos os seis cenários de primeiro turno de uma pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira (16). Em todas as simulações, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a disputa, com intenções de voto que variam entre 34% e 41%, conforme os adversários apresentados.
Este é o primeiro levantamento sem o nome de Jair Bolsonaro desde que o ex-presidente indicou o filho como possível candidato à Presidência em 2026. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 11 e 14 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
Em um dos cenários, Lula aparece com 39%, seguido por Flávio Bolsonaro, com 23%, Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná, com 13%, Renan Santos, com 2%, e Aldo Rebelo, também com 2%. Em outra simulação, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), registra 10%, enquanto Lula tem 41% e Flávio mantém 23%.
Nos cenários que incluem Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, Lula aparece com 39% e Flávio com 27%, enquanto Zema marca 6%. Já Ronaldo Caiado (União), governador de Goiás, alcança 4%, com Lula em 39% e Flávio em 27%.
Em uma simulação com seis adversários, Lula teria 37% das intenções de voto, Flávio 23%, Ratinho 11%, Zema 4%, Caiado 3%, Renan 1% e Aldo Rebelo 1%. Em outro cenário, com sete candidatos, Lula marca 34%, Flávio 21%, Ratinho 12%, Ciro Gomes 8%, Zema 4%, Caiado 2%, Renan 1% e Aldo 1%.
No segundo turno, Lula venceria todos os adversários testados. Contra Ratinho Júnior, o presidente aparece com 45%, contra 35% do governador. Já frente a Ronaldo Caiado, Lula teria 44%, ante 33%.
O levantamento mostra ainda que a aprovação (48%) e a desaprovação (49%) do governo Lula seguem tecnicamente empatadas. A pesquisa indica que 54% dos entrevistados avaliam que Jair Bolsonaro errou ao escolher Flávio como candidato, e 62% afirmam que não votariam no senador para presidente.
Também houve melhora na percepção econômica: caiu de 43% para 38% o percentual dos que acham que a economia piorou, enquanto aumentou de 39% para 44% a parcela que considera mais fácil conseguir emprego. Além disso, cresceu o número de eleitores que defendem uma nova candidatura de Lula em 2026.
