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SANTO ÂNGELO
14 de outubro de 2025
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Estado

Polícia prende professor de Direito suspeito de crimes sexuais no RS

  • setembro 26, 2025
  • 3 min read
Polícia prende professor de Direito suspeito de crimes sexuais no RS

A Polícia Civil prendeu de forma temporária o professor de Direito e advogado Conrado Paulino da Rosa na manhã desta sexta-feira (26) por suspeita de ter cometido crimes sexuais contra mulheres em Porto Alegre. Os casos teriam acontecido entre 2013 e 2025, conforme relatos obtidos pela investigação da Polícia Civil.

Rosa foi preso em casa, em Porto Alegre. Detalhes do caso devem ser divulgados em coletiva de imprensa prevista para as 10h30min desta sexta-feira no Centro Administrativo de Contingência (CAC), na sala de reuniões da chefia da polícia, na Capital.

Pelo menos 12 mulheres afirmam ter sido vítimas do professor, registraram ocorrência e prestaram depoimento à polícia. Por se tratarem de supostos crimes sexuais, a Polícia Civil não informa detalhes da investigação, mas diz que a apuração conta com histórias semelhantes entre si e que as possíveis vítimas passarão também por perícia psicológica.

São narrativas de supostos estupros, agressões durante relações sexuais e violência psicológicaA delegada Fernanda Campos Hablich investiga o caso e apura também se a posição de poder do professor pode ter gerado medo e vergonha nas mulheres.

Por meio do perfil no Instagram, o professor afirmou que “a verdade dos fatos se sobressairá” e que “repudia violência contra a mulher”. Em nota, o seu advogado, Paulo Fayet, avaliou a prisão temporária como “desproporcional” e disse que vai entrar com pedido de habeas corpus em favor do cliente.

Por meio de nota, a FMP disse que “o desligamento foi definido em caráter administrativo”, “sem juízo antecipado sobre eventuais responsabilidades relacionadas a fatos externos à instituição”. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS) informa que “decidiu abrir, de ofício, processo ético-disciplinar no Tribunal de Ética e Disciplina para apuração dos fatos e responsabilização”.

A advogada das supostas vítimas, Gabriela Souza, disse em nota que “todas as medidas judiciais cabíveis já foram tomadas, inclusive em razão de Medida Protetiva de Urgência vigente”. Conrado Paulino da Rosa trabalhava na Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP) de Porto Alegre, de onde foi demitido em 18 de setembro. A instituição não informa o motivo da dispensa, mas a RBS TV apurou que a decisão foi tomada após o início da investigação da polícia.

Fonte: GZH 

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Lara Santos

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