Loureiro poderá assumir a Secretaria de Cultura e passar a coordenar os projetos alusivos aos 400 anos das Missões

O deputado estadual Eduardo Loureiro deve anunciar na próxima semana a decisão sobre o convite do governador Eduardo Leite para assumir a Secretaria de Cultura. O que motiva o deputado é o fato que a Secretaria da Cultura deve estar à frente das ações e obras ligadas aos 400 anos da chegada dos jesuítas ao Rio Grande do Sul.
Essas ações resultam num programa de desenvolvimento composto por um conjunto de 30 projetos que englobam cultura, educação, turismo e desenvolvimento econômico e que somam mais de R$ 60 milhões. Mais da metade deles já com encaminhamento para assinatura dos convênios, o que pode ocorrer durante a 21ª Fenamilho.
Eduardo lembra que é um programa robusto de desenvolvimento e que ainda devem ser incluídas nessa coordenação as obras de infraestrutura, envolvendo investimentos no Aeroporto Regional de Santo Ângelo, terceiras pistas da ERS-344 e acessos municipais. “Dedico meu mandato a trabalhar por obras que propiciem desenvolvimento e melhor qualidade de vida para a região e não nego que estar à frente desse programa é algo que me seduz. Entretanto, assumir uma secretaria de Estado envolve também outras questões e a análise tem que ser muito criteriosa”.
Dentro da análise de Eduardo Loureiro também estão questões que vem trabalhando em seu mandato, como em obras consideradas prioritárias e investimentos em saúde pública. Uma dessas situações é a proposta de qualificação do centro obstétrico do Hospital Regional das Missões, com valor de R$ 2 milhões e que está encaminhada junto à secretária de Saúde Arita Bergmann.
Fernando Sodré é eleito presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil
O delegado Fernando Sodré, chefe de Polícia do Estado, foi eleito presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil. A eleição ocorreu durante evento realizado no Rio de Janeiro e o mandato de vai até 2027.
Sodré destaca que o trabalho do Conselho visa enaltecer e fortalecer as Polícias Civis do Brasil, destacando a intenção de realizar esse trabalho conjunto, sempre com o objetivo de qualificar a investigação criminal. Ressalta ainda a importância do poder público em avançar na padronização da identidade visual e na comunicação entre as Polícias, além de destacar o trabalho das Academias de Polícia e a relevância da conexão com o meio acadêmico.
Na oportunidade, foram criados Grupos de Trabalho (GTs) para tratar de temáticas específicas, como questões envolvendo a Lei Orgânica Nacional, inteligência artificial nas Polícias, atuação das Polícias na Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e padronização da comunicação social.
Vem aí o feriadão de Páscoa
São raros os anos em que ocorre um feriado na sexta-feira e outro na segunda-feira, mas neste ano a Páscoa virou um feriadão para quem gosta de descansar ou ir na Fenamilho.
A Sexta-Feira Santa é um feriado religioso, mas todas as atividades comerciais são suspensas em respeito à morte de Jesus Cristo. E segunda-feira é dia de Tiradentes, um dos chamados mártires da história do Brasil.
Assim, o feriado prolongado vai mexer no horário de atendimento dos bancos. São quatro dias de paralisação da rede bancária. Os bancos fecham na quinta-feira e só vão reabrir na terça-feira.
Será também uma ótima oportunidade para quem quiser ir à Fenamilho e se não puder ir no feriado, vá na terça-feira, dia em que o ingresso será livre, sem pagamento.
Banrisul restringe o acesso do público aos caixas
Como se estivesse enxugando o banco para logo ali adiante ser vendido, o Banrisul continua fazendo restrições ao atendimento presencial do público. Primeiro, fechou a metade dos caixas eletrônicos que funcionavam na agência central da Marechal na esquina com a Avenida Brasil.
Depois decidiu fechar a agência do Bairro Pippi, região onde tem mais de 25 mil moradores, muitos deles aposentados. O fechamento só não ocorreu graças à interveniência do deputado Eduardo Loureiro numa reunião com o presidente Fernando Lemos.
Agora, a última decisão deixou perplexos seus clientes que fazem depósitos na chamada boca do caixa. Esta semana anunciou que valores abaixo de R$ 3 mil não serão mais aceitos no caixa.
Os correntistas que tiverem paciência tem que ir aos postos avançados, espalhados pela cidade e que em sua maioria tem espaços pequenos, um ou dois funcionários apenas e ainda suportar longas filas.
Em consequência, a bela e ostentosa agência central fica às moscas. Em plena terça-feira dessa semana, às 11 horas, três caixas estavam atendendo, mas como não tinha nenhum cliente, só restava bater papo entre os colegas para fazer o tempo passar.
Alguém sabe explicar isso?
Gerentes proibidos de dar entrevistas
Em total falta de sintonia com o principal pilar da globalização, que é a comunicação rápida entre órgãos públicos, privados e a sociedade como um total, os bancos estatais estão restringindo cada vez mais o contato com a população.
Em Santo Ângelo, os gerentes estão proibidos de dar entrevista à imprensa para falar de qualquer assunto, ainda que seja de interesse público, como é a divulgação de datas, dias e meses para retirar benefícios sociais.
Na Caixa Federal, ninguém pode falar, nem que seja para anunciar o fechamento da agência em caso de feriadão. O único autorizado a falar é o superintendente, que nem é daqui e sim de Passo Fundo. Se algum repórter ousar entrevistar o gerente sobre o juro dos empréstimos da casa própria, não pode.
No Banrisul, nem o superintendente pode dar entrevista, dependendo do assunto. E parece que as restrições agora também se estenderam até o comando do Policiamento Rodoviário. No caso do grave acidente ocorrido na noite de terça-feira, que vitimou uma operosa gerente de uma loja de roupas de Santo Ângelo, o comandante estava impedido de dar entrevista.
Primeiro, eles tem que mandar o material para o alto comando em Porto Alegre e lá decidem quem vai falar. Muitas vezes, uma semana depois do ocorrido.
Um certo ministro do governo Collor já dizia: “o povo que se lasque”. Ou então, como dizia a ministra Zélia Cardoso de Mattos, quando seqüestrou a poupança dos brasileiros: “o povo é apenas uma questão de detalhe”.