Jubileu de 2025 anos
Os cristãos denominados católicos estão celebrando o jubileu dos 2025 anos da encarnação de Jesus Cristo na Terra. Um dos marcos é denominado Ano Santo. Outro a abertura da Porta Santa na Basílica de São João de Latrão, diocese de Roma, realizada pelo papa. E entre outros, o da peregrinação, profissão de fé em Jesus Cristo, oportunidade de pedir perdão, perdoar e ser perdoado, reconciliação, celebração da eucaristia, oração pelas intenções do papa e indulgências plenárias que tudo perdoam, tudo apagam, tudo esquecem. Querem ser esses e outros marcos sinais evidentes da misericórdia infinita de Deus para com os filhos que com ele ainda peregrinam neste mundo que dia a dia está perdendo a continuação da vida.
A tradição de os católicos celebrarem o Ano Santo é longa. Vem do tempo da saída dos israelitas do Egito rumo à Canaã, hoje Israel. Tais dados constam em Levítico, capítulo 25, um dos livros da Bíblia. No tempo judaico, a tradição estabelecia que a cada vinte e cinco anos ou dobro houvesse um tempo especial de purificação dos seres humanos e volta a Deus. No tempo cristão, o Ano Santo tornou-se um instrumento oportuno de renovação da esperança em Jesus Cristo, de missão e presença da Igreja católica no mundo, um tempo, enfim, que aponta para Jesus Cristo como esperança dos cristãos e de certeza de salvação e vida eterna numa das moradas de Deus. O Ano Santo celebrado de 29 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2026 é, além de tudo mais, mais uma oportunidade que Deus está dando aos cristãos – à humanidade inteira – para voltarem-se a Deus, serem de Deus.
O primeiro jubileu da Igreja, por desejo do povo de Roma, surgiu no ano 1300. O papa Martinho V abriu em 1423 pela primeira vez a Porta Santa em São João de Latrão. A última vez, seiscentos e dois anos depois, foi aberta pelo papa Francisco em 2024, no dia 29 de dezembro. A notícia desse rito para a Basílica de São Pedro data de 1500, realizado pelo papa Alexandre VI. Em 2015, para celebrar o 50º aniversário do fim do Concílio Vaticano II, o papa Francisco declarou um jubileu extraordinário dedicado à misericórdia. E foi a primeira vez que a “porta da misericórdia” foi aberta nas catedrais do mundo inteiro, santuários, hospitais e prisões.
Assim, este Ano Santo é da esperança em Jesus Cristo, das indulgências plenárias, do perdão de todos os pecados, do amor, da paz, de tudo que vem de Deus. São muito pesados os pecados, entre os quais os do não perdão. Por que não se perdoar e perdoar aos outros tudo? Por que não se amar e amar o próximo? Os não perdões são carunchos que dia e noite esfarelam o corpo, a alma e o espírito, por que os armazenar? Que todos tenham, hoje e sempre, páscoa da vida e na vida!