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SANTO ÂNGELO
05 de novembro de 2025
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Internacional

Estudo aponta 16,5 mil mortes por calor agravado pelas mudanças climáticas na Europa

  • setembro 17, 2025
  • 2 min read
Estudo aponta 16,5 mil mortes por calor agravado pelas mudanças climáticas na Europa

Um estudo divulgado nesta quarta-feira (17) estima que cerca de 16,5 mil pessoas morreram neste verão na Europa em consequência de ondas de calor intensificadas pelas mudanças climáticas. No total, 24,4 mil mortes foram atribuídas às altas temperaturas no continente.

A pesquisa, conduzida por especialistas do Imperial College London e da London School of Hygiene and Tropical Medicine, analisou dados de 854 cidades entre 1º de junho e 31 de agosto. O levantamento indica que 68% das mortes por calor tiveram relação direta com os efeitos das alterações climáticas.

A Itália foi o país mais afetado, com 4.597 mortes, seguida por Espanha (2.841), Alemanha (1.477), França (1.444) e Reino Unido (1.147). Idosos acima de 65 anos representaram 85% das vítimas.

Os cientistas alertam que o calor extremo é um “assassino silencioso”, já que muitos óbitos não são notificados imediatamente. Eles defendem a aceleração da transição energética para reduzir a dependência de combustíveis fósseis, apontada como principal causa do aumento das temperaturas.

Segundo a professora Friederike Otto, do Imperial College, “a cadeia que vai desde a queima de petróleo, gás e carvão até o aumento das temperaturas e à mortalidade é inegável”. Ela acrescenta que a maior parte das mortes poderia ter sido evitada se a redução no uso desses combustíveis tivesse ocorrido nas últimas décadas.

Os especialistas ainda alertam que, sem mudanças urgentes, a Europa poderá enfrentar verões até três graus Celsius mais quentes neste século, aumentando o risco de episódios letais de calor.

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Carolina Gomes

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