Imaculada Conceição de Maria
Cristãos do mundo inteiro, entre os quais católicos, comemoram de modo oficial e generalizado há 171 anos no dia 8 de dezembro o dia da Imaculada Conceição de Maria. Foi no dia 8 de dezembro de 1854 que o papa Pio IX pela Carta Apostólica Inefável Deus, assim escrita em português, proclamou o dogma da Imaculada Conceição de Maria. Esse dogma afirmava e afirma que Maria, Mãe de Jesus, foi isenta do pecado original desde o primeiro momento da concepção. Isenta, pois, desde o primeiro momento de vida no ventre da mãe.
Cabe aqui dizer, apenas com intuito de recordar, algumas palavras sobre sete pontos. Um – O nome da mãe de Maria era Ana e do pai Joaquim – tem-nos santos a Igreja católica. Dois – Pecado original, feito por Adão e Eva no Éden, teve na base e cerne a desobediência a um pedido de Deus. Três – Pecado original deles foi passado hereditariamente a toda a humanidade e nela perdura daquele milênio e dias ao milênio e dias de hoje. Quatro – A doutrina do pecado original existe nas igrejas cristãs desde o século IV defendida por Santo Agostinho que entrou em colisão com a do Monge Pelágio da Bretanha. Cinco – A doutrina do pecado original tem causado cismas e heresias no mundo. Seis – Judaísmo e islamismo não adotam a doutrina do pecado original. Sete – Acerca da doutrina do pecado original estão com a verdade o judaísmo e o islamismo ou o cristianismo?
Posto isso, importa mesmo é exaltar o nome da Mãe de Jesus que, desde as horas da crucificação de Jesus Cristo no Calvário, Jesus entregou a João, o apóstolo mais novo dos demais, como Mãe, e João, como representante dos demais que criam e creem até hoje em Jesus, entregou-lhes também como Mãe. Ela é, portanto, na Terra, Mãe da Igreja de Jesus Cristo e dos cristãos todos de todos os tempos, e no Céu, Mãe dos santos e anjos todos, também, lógico, de todos os que lá estão e estiverem vivendo em eterna e plena felicidade, luz e paz.
Mudando de batida, ou seja, da terceira pessoa gramatical do sujeito, pronome e verbo para a primeira pessoa do singular, tenho em Maria, mãe de Jesus Cristo e da humanidade terrena e celestial toda, a minha Mãe, Mãe querida, querida Mãe. Amo-a e venero-a de todo o coração. Alcançou-me nesses 81 anos e 5 meses de vida terrena incontáveis graças. Algumas vieram com forças de milagre: tocaram-me várias vezes a morte para depois. Conto-lhes estes fatos mais tarde. Mas, Maria, minha Mãe Maria, é pouco isto, mas é tudo o que ora tenho, há décadas cultivo no coração um jardim de flor, sem espinhos para não a ferir mais, e rosas perfumadas para hoje, nesta data, com o coração transbordando amor, sinceridade e gratidão completa, alegre e feliz – como um filho humilde seu que sou – ofertar-lhe.

