
Na quinta-feira (6), a Defensoria Pública de Santo Ângelo sediou uma reunião com representantes da Corsan e do Procon para tratar a respeito de reclamações que estão sendo apresentadas pelos consumidores.
Participaram do encontro, os quatro defensores públicos locais: Waldemar Menchik Junior, Angelita Maders, Andreia Gasparini e Bruno Cerejo, além do gerente de relações institucionais e do advogado da Corsan, João Corim da Rosa e Evandro Mello e do representante do Procon, Valter Portalete.
Foram debatidos os problemas apontados por consumidores que chegaram ao Procon e à Defensoria, especialmente a cobrança de multa em casos de rompimento de lacre e elevação exagerada nos valores das tarifas. O defensor público Waldemar Menchik Junior pontuou que o reajuste nas tarifas em janeiro foi de 6,34%, porém, algumas contas chegaram com elevação superior a 40%.
Também foi citada a troca de hidrômetros feita pela Companhia, o que consta no contrato assinado pela Aegea, empresa que assumiu a gestão da Corsan, com o Estado. “Porém, tem que ser previamente avisada aos proprietários. Para que eles possam acompanhar a troca do equipamento, pois é seu direito”, observa Waldemar. Corim confirmou que deverão ser trocados três mil aparelhos em Santo Ângelo.
Constou ainda da pauta do encontro, o atendimento prestado pela Companhia aos consumidores. Os representantes da empresa reforçaram que estão sendo disponibilizados todos os canais digitais e ainda o atendimento presencial na sede.
ESTADO
Waldemar definiu a reunião como muito produtiva, abrindo um diálogo importante. Afirmou que pelo fato de serem problemas comuns que estão sendo analisados em diversas comarcas do Estado, a Defensoria Pública definiu que se for preciso ajuizar uma Ação Civil Pública, isso será feito em nível estadual. A responsabilidade então ficará com o Núcleo de Ações Civis Públicas da Defensoria Estadual, chefiado por Felipe Kirchner, que inclusive com representantes da Aegea e da Agergs, a agência reguladora dos serviços. “Acredito que as situações que estão sendo colocadas podem ser resolvidas sem necessidade de ação judicial. Entretanto, se isso não ocorrer, o tema será absorvido pela Defensoria Estadual”, concluiu.