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SANTO ÂNGELO
15 de agosto de 2025
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Opinião

Polêmica e derrota desnecessárias

  • março 20, 2025
  • 3 min read
Polêmica e derrota desnecessárias

A rejeição do projeto do Executivo que propunha um novo brasão para Santo Ângelo foi a lógica de uma proposta que não deveria ter sido apresentada. A mudança de um símbolo do Município não pode ser tratada assim, sem uma discussão mínima com a comunidade.

A percepção popular foi imediata: qual a razão, a necessidade e os custos da ação? A reação popular foi exposta imediatamente. Na sequência, vieram os questionamentos históricos e culturais, também com sua importância. O somatório foi um desgaste desnecessário no início do governo.

Três integrantes da base governista sentiram que o clima não era propício para a mudança e votaram pela rejeição do projeto. E quem se expôs, tentando defender a iniciativa com argumentos absurdamente frágeis, deve estar muito arrependido. Desgaste tão desnecessário quanto a apresentação do projeto.

 

Constrangimento explícito

A situação era tão difícil para a defesa do projeto que em meio a discussão, vereadores da base governista chegaram a manifestar desejo de se pronunciar, quem sabe, fazendo a defesa do novo brasão. Porém, notando o cenário nebuloso para defender a ideia, simplesmente recuaram e esperaram a votação.

Ali ficou claro que não existia mais clima para prosseguir com a ideia. Que a rejeição popular tomou forma também no plenário. A derrota estava definida.

 

Faltou sensibilidade

Ao presidente do Legislativo, Nivaldo Langer de Moura, o Nêne, faltou sensibilidade. O caso de pedido de espaço do Instituto Histórico e Geográfico para que seu representante se pronunciasse na sessão, a negativa está embasada no pedido anterior de outra entidade. Ok.

Entretanto, quando foi levantada a possibilidade de, pelo regimento do Legislativo, colocar em votação a possibilidade de representante da Subseção local da OAB ocupar o tempo de dois minutos da discussão do projeto, a negativa não se justifica.

A alegação que o teor do posicionamento da OAB estava no grupo de Whats dos vereadores é a prova da falta de sensibilidade e de espírito democrático para ouvir o contraditório.

 

Perguntar não ofende

Afinal, de quem partiu a “brilhante” ideia de propor a troca do brasão?

 

Só para lembrar

Passaram quatro anos falando de problemas financeiros, de situação crítica, etc, agora não dá para reclamar. Tem é que trabalhar. Ao gestor não cabe ficar chorando, mas sim trabalhar para encontrar soluções.

 

Para refletir

“O líder que mostra incoerência naquilo que faz arrasta
a sua liderança para o fracasso”.

Helgir Girodo

 

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HOGUE

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