Chuvas torrenciais
Garoa, chuvinha, chuva, chuvas torrenciais! Deixar as chuvas fluir faz parte do saber viver, o aceitar das intempéries e os danos provocados pela fenômenos naturais, eles, em si, sequer desconfiam estar molestando algo, destruindo ou despedaçando, pois, agem com naturalidade profunda, totalmente alheio as consequências provindas de si, recaindo sobre outrem, apenas, fluem com uma naturalidade espantosa, incompreendida dos humanos, embora das demais seres vivos passam compreendê-las sem espanto, diferentemente, da incompreensão da nossa espécie!
Voltarmos no tempo nos faz repensar e esses repensares sobre a vida, desimporta se milhares ou bilhares de anos da existência do espaço sideral e nele, esse brilho de vida fascinante que nos encanta e contagia sobremaneira, enquanto isso, os homens provenientes dos tempos trouxeram consigo normas, tradições, crenças, religiosidade, fé e outros tantos “adereços,” por igual, legando aos seus sucessores, conforme aconteceu com o menino Jesus e sua história, parafraseada nos anais, lançada no tempo, posta as doutas interpretações!
É dura, terrível, desleal e amarga a forma pela qual a história mostra a conduta dos homens, para determinar a eliminação dos nascituros, sempre em consonância com os interesse e/ou a avaliação há qual eram expostos e a decorrente desclassificação dos seres, por “imprestabilidade” social do indivíduo, levado às covas, segundo os julgadores e os seus critérios, o que nos faz reingressar nas mentes póstergas, com o “inútil” intuito de lermos as razões, os poderes, responsabilidades, contingências legais, abrigadas sob o manto do(s) julgador(es), impondo a(s) sua(s) vontade(s)!
Havia alguns anos “outras nuvens” derramam as suas águas, exponencialmente torrenciais, porém, sufocadas pela ação de “ventos atemporais,” estariam retomando o rumo natural, eclodindo sobre o pobre povo, povo que de nada sabe, ouve, embora escute – sem entender, nem compreender a volatilidade, diz-se nos porões, da profundidade e potencialidade destas nuvens, capazes de derrubar três galpões e todos os galponetes anexos, donde poderá emergir uma “estátua tatuada,” porque tudo fora delicadamente “silenciado,” esquecida, todavia, a máxima – depois das tempestades, a verdade fluirá! Vai um excelente – 2026!27

