
As chuvas mais frequentes, aliadas ao calor, geram a combinação ideal para a proliferação do Aedes aegypti e o aumento nos casos de dengue. O alerta é feito pelo coordenador da Vigilância Ambiental, Rodrigo Stamkowski. Segundo ele, o último caso em Santo Ângelo foi registrado em agosto e são 57 confirmados no ano. Entretanto, oito casos suspeitos estão sendo investigados. “A situação hoje é tranquila, mas não dá para relaxar. É hora de prevenir”, afirma.
Segundo Rodrigo, quando um caso suspeito é comunicado, já são adotadas ações preventivas no perímetro que cerca a residência da pessoa. Essas medidas são reforçadas a partir da confirmação do caso e envolvem desde a orientação quanto a verificação de pátios e áreas e aplicação do fumacê.
Sintomas
O coordenador da Vigilância Ambiental afirma que é importante ficar atento aos sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dor nas articulações e erupção cutânea. Em casos mais graves, o paciente pode apresentar também dor abdominal, vômitos persistentes, diarréia, desânimo e sangramento de mucosa.
Ele recorda que os focos do mosquito transmissor podem estar no acúmulo de água em poças, garrafas, vasos e outros locais cria maior número de ambientes ideais para fêmeas depositarem os ovos do mosquito Aedes aegypti. Já as altas temperaturas são necessárias para que eles possam eclodir e liberar mais mosquitos. São eles que carregam o vírus da dengue e contaminam seres humanos com suas picadas.
Prevenções
Apesar de já conhecidos, as medidas para evitar a proliferação do Aedes aegypti devem sempre ser reforçadas. De acordo com Rodrigo, a mobilização da população deve ser constantemente incentivada, visto que as residências são os principais locais de acúmulo de água parada. “Mais de 80% dos focos positivos do mosquito Aedes aegypti estão nas residências em ralos, calhas, caixa-d’água destampadas, plantas com água e a maior concentração dos problemas encontrados pelos agentes de combate às endemias, são resíduos sólidos (lixo) desprezados conscientemente pela população dentro de suas casas”.
Ações preventivas
Entre as orientações estão:
Evitar água parada, em qualquer época do ano, mantendo bem tampado tonéis, caixas e barris d’ água ou caixas d’água;
Acondicionar pneus em locais cobertos;
Remover galhos e folhas de calhas;
Não deixar água acumulada sobre a laje;
Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana
Fazer sempre a manutenção de piscinas.
Redação Grupo Missões

