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SANTO ÂNGELO
31 de outubro de 2025
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Estado

Justiça nega habeas corpus para professor de Direito suspeito de crimes sexuais no RS

  • setembro 30, 2025
  • 2 min read
Justiça nega habeas corpus para professor de Direito suspeito de crimes sexuais no RS

A Justiça gaúcha indeferiu o pedido liminar de habeas corpus para o professor de Direito e advogado Conrado Paulino da Rosa, suspeito de ter cometido crimes sexuais e violência psicológica contra mulheres em Porto Alegre. Ele foi preso temporariamente na manhã de sexta-feira (26).

A decisão é da Desembargadora Naele Ochoa Piazzeta, da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A defesa do investigado ingressou com o pedido no mesmo dia em que foi preso.

O habeas corpus ainda deve ser julgado pelos demais Desembargadores que integram a Câmara Criminal.

Por se tratarem de crimes sexuais, a Polícia Civil não informa detalhes da investigação, mas diz que a apuração conta com relatos semelhantes e que as possíveis vítimas passarão, também, por perícia psicológica.

São relatos de estupros, agressões durante relações sexuais e violência psicológica. Leia mais abaixo. A delegada Fernanda Campos Hablich investiga o caso, e apura também se a posição de poder do professor pode ter gerado medo e vergonha nas mulheres.

Por meio de seu perfil no Instagram, o professor afirmou que “a verdade dos fatos se sobressairá” e que “repudia violência contra a mulher”.

A Justiça do RS já havia determinado medidas cautelares contra ele. As restrições incluíam monitoramento eletrônico por tornozeleira, comparecimento mensal em juízo e proibição de manter contato com vítimas e testemunhas.

Conrado também estava impedido de frequentar instituições de ensino superior, congressos e simpósios. Outras determinações são retenção do passaporte, recolhimento domiciliar entre 20h e 6h e a proibição de deixar a comarca de Porto Alegre.

A OAB/RS (Ordem dos Advogados do Brasil) informa que “decidiu abrir, de ofício, processo ético-disciplinar no Tribunal de Ética e Disciplina para apuração dos fatos e responsabilização”.

Sobre a prisão, a advogada das vítimas, Gabriela Souza, disse, em nota, que “as vítimas, que tiveram a coragem de se manifestar, agora podem encontrar um primeiro alívio ao perceber que sua voz foi ouvida e que os atos declarados foram reconhecidos”.

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Rafael Ferreira

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