Maquiadora trans denuncia preconceito em CTG de Itaqui

A maquiadora Adri Silveira, da cidade de Itaqui, denunciou em suas redes sociais ter sido vítima de preconceito no último final de semana Farroupilha, no CTG Rincão da Cruz.

Segundo Adri, ela foi autorizada a entrar no evento, mas impedida de dançar, “alegando que, apesar de me identificar como mulher, eu não era “realmente” uma mulher”, afirmou.

Na publicação, ela afirmou que o episódio causou grande impacto psicológico e classificou a situação como um ato de discriminação. “Depois de um dia inteiro de trabalho como maquiadora, eu apenas queria me divertir e relaxar. Essa atitude me deixou frustrada, triste e fez com que minha identidade fosse desrespeitada”.

A maquiadora afirmou ainda que buscará justiça para que situações semelhantes não se repitam. “Inclusão deve ser a norma no Rio Grande do Sul e em qualquer lugar”, finalizou.

Após a repercussão, o CTG Rincão da Cruz divulgou uma nota de esclarecimento nas redes sociais negando a acusação. A patronagem afirmou que as informações “não condizem com a realidade nem com os princípios que norteiam o funcionamento” da entidade.

No comunicado, o CTG reforça que “sempre esteve de portas abertas à comunidade, prezando pela inclusão, respeito mútuo e cordialidade, independentemente de identidade de gênero, orientação sexual ou qualquer outra característica individual”.

A nota também destaca que qualquer forma de discriminação é “inaceitável” e que a entidade “reitera total repúdio a qualquer forma de discriminação ou violência baseada em orientação sexual, identidade ou de expressão de gênero”.

Redação Grupo Missões