Polícia confirma identidade de mulher que foi assassinada e teve partes do corpo espalhadas por Porto Alegre

A Polícia Civil confirmou, nesta segunda-feira (8), a identidade da mulher que foi assassinada e teve partes do corpo espalhadas por Porto Alegre – caso que começou a ser investigado quando o torso da vítima foi encontrado dentro de uma mala em um guarda-volumes da rodoviária da capital. O nome dela é Brasília Costa, de 65 anos.
Conforme a Polícia Civil, ela era natural de Arroio Grande, na Região Sul do estado, residia na Zona Norte de Porto Alegre e trabalhava como manicure em salões de beleza. O suspeito preso preventivamente pelo crime é o publicitário Ricardo Jardim que, em 2018, havia sido condenado a 28 anos por matar e concretar a mãe.
“Essa mulher é gaúcha, tinha um relacionamento com ele. Está muito claro que ele tinha intenção de tirar dinheiro dessa mulher”, afirma o delegado.
Exame de DNA e coleta com familiares
O Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmou que os membros encontrados em 13 de agosto, na Rua Fagundes Varela (Zona Leste), e o torso deixado em mala no guarda-volumes da rodoviária, identificado no dia 1º de setembro, pertencem a mesma pessoa.
O IGP também relatou que, a partir dos nós dos sacos de lixo que envolviam os fragmentos, foi extraído um perfil genético masculino que coincidiu com o de um condenado no Banco de Perfis Genéticos do RS, resultado que sustentou o pedido de prisão do suspeito.
A etapa que segue é o comparativo com DNA da família para fechar a identificação da vítima.
Na coletiva realizada na sexta-feira (5), a Polícia Civil reiterou que a coleta de material dos familiares será feita para a confirmação formal e que a família, do interior do RS.
Celular da vítima e conversas
O suspeito estava com o celular da vítima e teria se passado pela mulher em mensagens para familiares após o crime. O conteúdo do aparelho e de outros dispositivos apreendidos será analisado pelos peritos.
A principal linha de investigação aponta que, como o homem estaria enviando mensagens pelo celular da vítima, nenhum amigo ou familiar teria suspeitado de que algo estava errado e, assim, não houve registro de desaparecimento.
Fonte: G1 RS