Pesquisadores da URI participam de projeto pioneiro sobre biomarcadores para Doença de Alzheimer no RS

No dia 18 de agosto, a professora Andressa Pagno e a aluna do curso de Farmácia Mônica Richard, da URI Santo Ângelo, estiveram em Porto Alegre para participar do primeiro treinamento da pesquisa intitulada “Iniciativa Brasileira de Biomarcadores para Doenças Neurodegenerativas: Doença de Alzheimer”. A proposta marca um avanço significativo para o diagnóstico precoce da doença, além de contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias de cuidado.
O estudo, de abrangência estadual, tem como meta determinar a positividade de biomarcadores da doença de Alzheimer no sangue de indivíduos cognitivamente saudáveis no Rio Grande do Sul. A iniciativa também visa à criação de um programa de rastreamento populacional, capaz de gerar dados inéditos no Brasil, além de embasar futuras políticas públicas voltadas ao diagnóstico precoce e à atenção à população idosa.
A pesquisa será coordenada a nível estadual pelo professor Eduardo Zimmer, da UFRGS, e contará com a participação de 10 cidades gaúchas, incluindo Santo Ângelo. Na cidade, a equipe é composta por integrantes da URI e será formada por:
- Prof. Tiago Bitencourt: Coordenador clínico.
- Prof. Douglas Weber: Responsável pela coleta de sangue.
- Profª. Andressa Pagno: Pesquisadora executante.
- Mônica Richard: Apoio logístico.
A relevância da iniciativa ultrapassa barreiras regionais, inserindo o Brasil em uma rede global de pesquisas neurocientíficas de ponta. No contexto nacional, o estudo gerará dados inéditos sobre biomarcadores sanguíneos para a Doença de Alzheimer, podendo orientar a formulação de políticas públicas mais eficazes. Já no cenário internacional, o projeto dialoga com centros de excelência em neurociência, abrindo caminho para métodos menos invasivos e mais acessíveis de detecção precoce da doença.
A proposta da “Iniciativa Brasileira de Biomarcadores para Doenças Neurodegenerativas” reforça a necessidade de investir em saúde preventiva e adota uma abordagem inovadora para diagnosticar uma das doenças neurodegenerativas mais impactantes no mundo. Além disso, ao aliar tecnologia, ciência e saúde pública, o estudo pretende não apenas beneficiar a população do Rio Grande do Sul, mas também fortalecer o papel do país no cenário global de pesquisas científicas.
Foto: Professora Andressa, Pesquisador Eduardo e Acadêmica Mônica