Granizo e ventos de 100km/h devem atingir o estado nesta semana
O avanço de um sistema de baixa pressão deve intensificar a instabilidade no Sul do país nesta semana, sobretudo no Rio Grande do Sul. Segundo a Defesa Civil, os ventos no litoral gaúcho podem atingir até 100 km/h.
A partir desta segunda-feira (18), a previsão indica chuva entre 5 e 30 milímetros nas regiões de Oeste, Campanha, Missões e Centro, podendo chegar a 40 mm em pontos isolados do Oeste.
Na terça-feira (19), o cenário se agrava com risco de temporais isolados, queda de granizo, descargas elétricas, chuva intensa e rajadas de vento nas regiões Oeste, Campanha, Sul, Missões, Noroeste, Norte, Centro, além de áreas da Costa Doce e do Litoral Sul. Em algumas localidades, os volumes podem ultrapassar 60 mm.
Na quarta-feira (20), as rajadas devem variar entre 45 e 80 km/h, podendo novamente alcançar os 100 km/h no litoral. Há também possibilidade de tempestades de raios.
Com isso, os acumulados entre segunda e terça podem chegar a 150 mm em determinadas regiões, aumentando o risco de alagamentos.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja de perigo para ventos costeiros no litoral gaúcho e no sul de Santa Catarina, com chance de avanço de dunas sobre construções. O aviso vale das 18h de terça até as 21h de quarta.
No fim de julho, a passagem de um ciclone extratropical já havia provocado estragos no RS, com ventos de até 105 km/h em Porto Alegre. A ventania causou destelhamentos, quedas de estruturas e deixou mais de 400 mil clientes sem energia.
Resto do país
Além do RS, há previsão de vendavais no Paraná, em Santa Catarina e no Mato Grosso do Sul. Entre o Mato Grosso do Sul e o Acre, as chuvas devem ocorrer em forma de pancadas isoladas ao longo da semana.
Na região central do Brasil, que inclui boa parte do Centro-Oeste e do Sudeste, o tempo segue firme e as temperaturas permanecem elevadas, chegando a 38°C em Cuiabá.
No litoral, a semana deve ser de céu nublado ou com sol entre nuvens, exceto na costa sul da Bahia. Já no extremo norte, em Roraima e em áreas do Amazonas, Pará e Amapá, o calor e a umidade mantêm a ocorrência de chuvas diárias.
