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SANTO ÂNGELO
15 de agosto de 2025
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Opinião

Alguns podem, outros não

  • julho 18, 2025
  • 3 min read

A humanidade – enquanto esteve, está e estará na Terra – esteve pelo que tudo parece abaixo de desigualdades. Desigualdades cometidas no geral por aqueles que as podiam, podem e poderão cometê-las– os opressores graúdos, os escravocratas. São incontáveis os casos de desigualdades milenares neste planeta e  centenárias no Brasil de 1500 a 2025. Os portugueses com Pedro Álvares Cabral tomaram o Brasil dos indígenas que há milhares de anos residiam no Brasil e do Brasil eram os donos. Alguns – para não dizer muitos nem todos – podem mentir e passar a mentira até mesmo nas páginas da História do Brasil estudadas pelos alunos nas primeiras escolas da vida em cujas páginas se lê este título: O Descobrimento do Brasil. Nem nestas nem noutras páginas do livro se diz a verdade com esta e nesta simples frase com nove palavras: Os Portugueses Tomaram dos Indígenas o Brasil em 1500.

Posto isso, muitos historiadores dizem – eu não, pois não o sou – que há povo no planeta que no tempo de Moisés tomou de outros povos as terras de Canaã, que na década de sessenta do século XX tomou terras de Golã e que no século XXI está tomando terras de Gaza e mais. Tomando-as, de modo especial no século XX e XXI, à guerra desproporcional, à matança, inclusive a genocídios e mortes de fomes e sedes. Um povo pode fazer o que faz, outro não, nem outros? EUA pode cruzar livremente espaços aéreos e fronteiras e bombardear Irã? Irã não pode? Alguns países podem ter bomba atômica e Irã não? Acaso ONU e OTAN estão ajoelhadas e caladas como escravas de Benjamin e de Donald e de seus gabinetes? Tais fatos – se históricos e verdadeiros – não escancaram a existência de desigualdades na humanidade? Inclusive no Oriente Médio?

Há centenas de desigualdades nos países da Terra. Inúmeras delas no país que tem a Constituição Cidadã promulgada no tempo de Ulysses em 1988. O artigo cinco dela diz que todos são “iguais” perante a Lei – com L inicial maiúsculo e com l inicial minúsculo. Ora, muitos brasileiros de bom juízo e que têm em perfeitas condições o livre arbítrio e preferem a verdade à mentira dizem que esse artigo carrega e descarrega mentira deslavada. Exemplos? Centenas: desigualdades gerais, inclusive nas de ganhos e mordomias, entre um chapa e um deputado federal; bandeira vermelha na conta de luz e não nos salários de professores, policiais… Essa mentira do tamanho do Brasil ou maior está no adjetivo “iguais”. Dizem que esse adjetivo para portar a verdade deveria ter na frente o prefixo “des” – desiguais – ou o advérbio “não” antes da forma verbal são – não são iguais. Ou? Eliminá-lo! Pai da mentira – o diabo! Assim dizem. E não dorme nas palhas. Dorme hoje – ou só cochila – num ou noutro leito da 88?

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Artur Hamerski

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