Frio: Passado e presente
Cada pessoa vive o seu tempo, com os recursos disponíveis na sua trajetória de vida, servir-se delas, adequar e aperfeiçoa-las e fazer bom uso, através das artimanhas empregadas, cumpre mister aos homens, prover o próprio desenvolvimento pessoal e aceitá-lo tanto na intelectualidade quanto no crescimento humano, fatores que se refletirão, consequentemente, na potencialidade econômico/financeiro, formando o almejado patrimônio, sem ignorar, contudo, – nós somos o produto de nós mesmos, logo, distintos entre nós -, humana e financeiramente – insemelhantes!
O frio mostrou a sua cara neste 2025, compreensível, já que ao invés do alardeado degelo, na Antártica ocorreu exatamente o contrário, segundo dados colhidos na internet, vejamos: Entre 2021 e 2023, a Antártica começou a ganhar massa congelada na faixa de 108 gigatoneladas anuais. Isso demonstra que nem sempre podemos confiar na difusão de notícias, o frio atual, pode ter correlações com as informações acima, especialistas creditados, asseguram taxativamente que o degelo e a pós retomada das massas congeladas fazem parte das nuances da natureza.
Frio – passado e presente, diz respeito a forma de encarar a situação ao seu tempo, a astúcia utilizada no curso do tempo, ocorre que a professora Irma Maria Obadowski, lecionando na escolinha Santo do Pirapó (Salto do peixe que pula), a partir do de 1953, por mais de 20 lecionou na localidade de Linha Salto do Pirapó, quando, diante do frio intenso, vivenciado a poucos dias, viu-se obrigada em tomar providências, diante do encarangar dos dedos das mãos e dos pés dos seus alunos, em diversas oportunidades suspendeu as aulas, fez fogo no pátio e conduziu os alunos ao derredor do fogo, para reverter a situação!
Em visita realizada nesta semana à dona Irma Maria, atualmente com 93 aninhos, ela, dotada de mente fértil e uma vontade inabalável de retomar o contado com alunos, quer retornar à sala de aula, pelo simples fato da paixão pelo exercício do magistério, lembra, que em 1963, seu esposo faleceu deixando-a com 7 filhos, todos menores, menciona ter leciondo em diversas escolinhas interioranas, todas revestidas de simplicidade, o que lhe rendeu o “título” de professora dos pobres, tido por ela, como honroso, porque nunca recusou-se ao exercício por mais humilde que fossem as instalações, porém, o fogo no pátio e os alunos no derredor, lhe atiça a memória!!!