Plantas e a medicina popular
Desconhecer da “ciência” empírica das gentes e do poder das plantas, seria um impropriedade, porque a utilização das delas segundo os ditames dos homens, decorre de milênios, de centenas de milênios, portanto, do fundo das eras e foram nossos pais, através da ancestralidade, que tomamos ciência do poder de cura das ervas, do imensurável poder, aliviando males, através das ingestão das seivas e suas propriedades, com as quais,, até nos dias presentes nos desintoxicamos (o mundo animal), por mais insignificantes que as plantas possam parecer, aos nossos olhos, há substâncias determinantes!
Ainda com tenra idade, recebíamos determinados chás para combater a gripe e outros sintomas/anomalias manifestadas pelo corpo, longe, bem distante de instalações hospitalares, as crianças eram medicadas pelos pais ou responsáveis, cada manifestação do corpo merecia uma análise, avaliação, depois, a aplicação de remédios caseiros, era a sabedoria popular em favor da humanidade, as plantas curandeiras faziam jus ao destaque, cuidadas com carinho, preservadas, cultivadas nas hortas junto as hortaliças, nos moldes das comunidades interioranas, sempre distantes das cidades e postos de consulta médica.
Nos gigantescos aglomerados urbanos, as práticas da medicina caseira, “erveira,” rompeu os elos com o passado, no exato momento em que nos deparamos com a possibilidade de consultar com um profissional habilitado, qualificado, titulado, ainda que ele possa errar no diagnóstico, a possibilidade do erro é infinitamente inferior, também, que ele não receitará a medicina caseira,
sim, as drogas provindas dos laboratórios, em tese, pesquisados cientificamente, logo, comprovados, todavia, as ervas utilizadas a milhares de anos, não perderam o efeito, sequer, a possibilidade de curar enfermidades.
Compreensível e aceitável é a precavida legislação contemporânea, resguardando a saúde do povo através do atendimento médico por profissionais habilitados, valiosíssimo, considerando ainda, a tecnologia disponível, auxiliando os profissionais na identificação da patologia, abreviando o combate específico da enfermidade, em que pese todos estes detalhes, a medicina dos ancestrais foi preciosa, útil, necessária e não pode ser objeto desprezo, sequer os chamados curandeiros, os quais, a bem da verdade e a sua época, recomendavam o uso de plantas, segundo o domínio da ciência popular!